A temporada 2022/2023 do Campus Paulo Cunha e Silva vai contar com um programa de 18 residências artísticas. As candidaturas já abriram e podem ser submetidas até ao dia 4 de abril, sendo que há também vagas para quatro residências técnicas no Teatro Campo Alegre.
A informação foi avançada pela empresa municipal Ágora, numa nota onde indica que o programa de residências artísticas se destina a “artistas e companhias profissionais, cujas linhas de trabalho se posicionem nas áreas da dança contemporânea, do teatro contemporâneo, do circo contemporâneo, das formas animadas e dos cruzamentos disciplinares”.
Através deste, pretende-se selecionar um total de 18 projetos e apoiar os seus desenvolvimentos durante três semanas consecutivas. Os selecionados serão premiados com um valor monetário de 500 euros e “alojamento para um máximo de duas pessoas por projeto”.
Por sua vez, a “open call” para as quatro Residências Técnicas, no Teatro Campo Alegre, envolvem a mesma verba e duração de residência, mas é dirigida a “artistas locais e nacionais, com duração de uma a duas semanas”.
Este último “privilegia trabalhos na sua fase final de criação antecedente à estreia”, adianta a empresa municipal.
O programa “Residências Artísticas” será avaliado por um júri composto por Carla Nobre Sousa, codiretora artística da Alkantara Associação Cultural, Cristina Planas Leitão, programadora de artes performativas do Teatro Municipal do Porto, e Ricardo Correia Carmona, curador de Dança e Performance no teatro HAU Hebbel am Ufer em Berlim. Já o segundo, “Residências Técnicas”, vai contar com Cristina Planas Leitão, programadora de artes performativas do Teatro Municipal do Porto, Laura Lopes, programadora de artes performativas do Teatro do Bairro Alto, e Leticia Skrycky, designer cénica e criadora na área da performance e dança contemporânea.
Todas as informações sobre os programas podem ser consultadas na página oficial do Campus Paulo Cunha e Silva.
Fotografia: José Caldeira
