“O Município do Porto vai condicionar o acesso automóvel às avenidas atlânticas, nomeadamente às avenidas de Montevideu, do Brasil, de Dom Carlos I e Rua do Coronel Raúl Peres, entre as 14h00 e as 19h00 de sábado e entre as 9h00 e as 19h00 de domingo”.
O anúncio foi feito esta sexta-feira pela Câmara Municipal, que justifica a medida com o facto de se manter em vigor “o dever cívico de recolhimento domiciliário” e a “necessidade de se manterem as medidas de distanciamento físico” indispensáveis no combate à covid-19.
“Neste cenário, e pelo facto da frente atlântica da cidade do Porto ser alvo de grande atratividade e potencial foco de concentração de pessoas e de veículos, o Município do Porto vai condicionar o acesso automóvel às avenidas atlânticas suprarreferidas”, refere o comunicado divulgado na sua página oficial.
Dados os condicionamentos, a autarquia alerta que o limite da velocidade passa a ser de 20Km/hora, tal como previsto pelo Código da Estrada, e informa que a restrição de acesso não se aplica a moradores, ao transporte público, aos táxis e TVDE assim como às operações de cargas e descargas.
Com esta medida, o município acredita que conseguirá “aumentar o distanciamento físico entre os transeuntes pelo alargamento da zona pedonal à faixa de rodagem”.
De acordo com o Jornal de Notícias, também a Câmara Municipal de Matosinhos vai condicionar o acesso automóvel na marginal de Matosinhos e de Leça da Palmeira a partir deste sábado.
“Será condicionado o acesso automóvel à Avenida General Norton de Matos, entre as 14h00 e as 19h00 de sábado e entre as 9h00 e as 19h00 de domingos e dias feriados, no troço entre a Avenida da República e a confluência da Avenida General Norton de Matos com a Rua Roberto Ivens, com a única exceção do acesso ao parque de estacionamento”, lê-se na notícia divulgada, que adianta ainda que de igual forma será também condicionada, nos mesmos horários, a marginal de Leça da Palmeira, ou seja, a Avenida da Liberdade, entre a Rua Belchior Robles e a Avenida dos Combatentes.
No caso de Matosinhos, a medida deve manter-se em vigor enquanto vigorar o estado de calamidade em Portugal.