
Depois de ter aprovado a assinatura do memorando de entendimento relativo ao centro de vacinação drive-thru, no Queimódromo, a Câmara Municipal do Porto e o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) assinaram, na quarta-feira, o documento.
O momento aconteceu no edifício da autarquia portuense, onde Rui Moreira e Fernando Araújo, presidente do conselho de administração do hospital, enalteceram a importância do equipamento, com capacidade para inocular até duas mil pessoas por dia.
Os responsáveis acreditam que o centro de vacinação drive-thru, pronto a funcionar há mais de três meses, permitirá reduzir a pressão que, atualmente, incide sobre os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e liberar os profissionais para outros cuidados de saúde necessários. Contudo, a sua operacionalização continua ainda a “aguardar a aprovação” por parte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), avançou Fernando Paulo, vereador da Habitação e Coesão Social.
“Esta valência seria, de facto, uma mais-valia para diminuir a pressão do Serviço Nacional de Saúde (SNS), até porque também foi montada sob a premissa de garantir um modelo fácil de marcação online ou presencial”, recordou Fernando Araújo, lamentando que a solução em causa esteja “a ser desperdiçada”.
Na sessão, o presidente da Câmara Municipal do Porto reforçou também a importância do modelo “na prevenção do desperdício [de vacinas]”, rentabilizando os recursos humanos e as doses disponíveis, agora cada vez em maior número.
Rui Moreira observou ainda que alguns centros de vacinação na cidade – a maioria localizados em escolas – têm gerado constrangimentos de trânsito nas imediações, problema que não se colocaria no caso do centro de vacinação drive-thru, no Queimódromo.
“No dia em que quiserem [task-force], colocaremos à disposição”, resumiu o autarca.
Foto: Miguel Nogueira – arquivo