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Câmara do Porto aposta na reabilitação e expansão de áreas verdes

Câmara do Porto aposta na reabilitação e expansão de áreas verdes

Entre projetos de reabilitação e expansão, alguns em curso e outros a arrancar nos próximos dois anos, ao todo são seis os parques e jardins que a Câmara Municipal do Porto incluiu na sua estratégia municipal para o aumento das áreas verdes na cidade, num investimento global que ultrapassa os 10 milhões de euros, foi na segunda-feira anunciado. 

Numa nota publicada na sua página oficial, o município adianta que um dos projetos em causa é o “remate poente” da área do Parque da Cidade, cujo plano estratégico prevê a “reabilitação da zona do lago” e “renaturalizar parte da zona alcatroada”. Além disso, a obra, com arranque previsto para o início do próximo ano, prevê também a configuração de “três novas clareiras” do parque e uma “nova avenida de árvores”, melhorando também a “a acessibilidade na zona de transição entre o parque, o viaduto e a beira-mar, junto ao edifício “Kasa da Praia”. 

Outro dos projetos anunciados foi a expansão do Parque de São Roque, que irá crescer “em mais de 1,2 hectares a área verde”. “O potencial estava há muito identificado, pois para além de um muro que existe a nascente do parque, havia possibilidade de expansão para uma zona de mata, até bem mais plana do que a topografia associada a São Roque, que surpreenderá também pelas «vistas bonitas sobre o Rio Douro», assinalou o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, adiantando ainda que está prevista a “substituição de eucaliptos por espécies autóctones e a reabilitação de todos os caminhos internos”. A obra deverá arrancar no início de maio de 2021. 

Na Praça da Corujeira, intervenção que deve arrancar em 2022, “vai ser promovida a fruição na natureza, através de percursos pedonais e cicláveis, promovendo o diálogo de um edifício-bar com o arvoredo circundante”. “Pretende-se que a «nova» Praça da Corujeira sirva as necessidades da população, conciliando os valores ecológicos, funcionalidade e bem-estar”, lê-se no Porto.. 

Também o Jardim Teófilo de Braga, mais conhecido como Praça da República, será alvo de uma “intervenção profunda”, que pretende “recuperar a posição de referência que a Praça da República assume na cidade, quer pelo seu significado histórico quer enquanto jardim público”. De acordo com a autarquia portuense, o concurso será lançado no início de 2021, prevendo-se que a obra possa arrancar em outubro e esteja concluída no final de 2022. 

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No que respeita a novas áreas verdes, o destaque vai para o Parque Alameda de Cartes, que vai procurar “dar resposta a problemas de mobilidade da população, criando um contínuo urbano arborizado e uma rede de caminhos pedonais, apta também para pessoas com mobilidade reduzida”. Entre os principais objetivos do novo parque urbano, sublinha a Câmara do Porto, está a regeneração urbana de uma área desfavorecida através da implementação de soluções baseadas na natureza. A área de intervenção é constituída por terrenos públicos, localizados entre o Bairro do Falcão, Bairro do Cerco do Porto, Bairro do Lagarteiro e área de expansão do Parque Oriental. 

Por sua vez, no Novo Parque Urbano da Lapa, “um dos mais ambiciosos projetos presentes na estratégia” apresentada, uma vez que não depende exclusivamente do município, destaca-se o “acesso facilitado à estação de Metro da Lapa”.A esmagadora maioria dos terrenos ainda é propriedade privada. Portanto, terá de andar a par da operação urbanística da integração no domínio público de mais de um hectare de terreno”, explica o comunicado divulgado pela autarquia, acrescentando que “se o próximo PDM for executado a 100%, o município ficará com uma área total verde pública de 378,5 hectares, correspondente a uma ampliação ou requalificação de 178,7 hectares”. A projeto deverá estar concluído durante 2021 e a obra em 2022. 

De referir que o investimento da intervenção no Parque da Cidade está orçado em cerca de 2,8 milhões de euros, o da expansão do Parque de São Roque em 650 mil euros, o da reabilitação da Praça da Corujeira ronda os quatro milhões de euros, o da Praça da República cerca de um milhão de euros, a expansão do Parque Alameda de Cartes é de 1,4 milhões de euros, em parte financiado pelo programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia, e o Novo Parque Urbano da Lopa está orçado em 1,4 milhões de euros. 

Foto: António Sousa Machado

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