O futuro do Edifício Transparente permanece envolto em incerteza. De acordo com informações divulgadas pelo Jornal de Notícias, a Câmara Municipal e a empresa Hottrade, responsável pela concessão do imóvel, concordaram em estender o prazo da concessão por mais um ano, até junho de 2025.
O contrato entre as partes foi assinado inicialmente em junho de 2004, com uma duração de 20 anos, o que significa que o seu término estava previsto para o próximo mês. Embora a Hottrade tenha concordado com a prorrogação, a empresa expressou o desejo de obter mais informações sobre o desenvolvimento do Plano de Ordenamento da Orla Costeira e as decisões da Agência Portuguesa do Ambiente.
O Plano de Orla Costeira Caminha – Espinho, em vigor desde 2021, identifica 46 áreas críticas e prevê o recuo de núcleos habitacionais, bem como a proteção da Praia Internacional no Porto, próxima ao Edifício Transparente, cuja demolição estava inicialmente planeada.
Atualmente, a empresa concessionária paga cerca de 12.500 euros mensais pela utilização da infraestrutura. O Edifício Transparente, projetado pelo arquiteto catalão Solà-Morales durante a Capital Europeia da Cultura em 2001, foi construído com um investimento de 7,5 milhões de euros.