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Câmara do Porto quer mais ação contra a criminalidade

Câmara do Porto quer mais ação contra a criminalidade

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, convocou o Conselho Municipal de Segurança, na manhã desta quinta-feira, motivado pelo aumento da criminalidade e consumo de droga na via pública.

A situação que se vive na Movida do Porto foi abordada, com Rui Moreira a manifestar-se preocupado: “verifico que, principalmente depois da pandemia, o comportamento dos cidadãos na via pública, naquelas zonas em particular, alterou-se”, sublinhou, acompanhado pelo comandante da Polícia Municipal, António Leitão da Silva, em declarações aos jornalistas no final da reunião.

“Quando existiu policiamento gratificado, e já existiu nestas zonas, as coisas funcionaram bem e conseguiu-se atenuar um conjunto de fenómenos que hoje são, por demais, evidentes na via pública”, lembrou o autarca, acrescentando que “num mundo ideal, não seria preciso policiamento gratificado nas ruas do Porto, à noite. Haveria o número de agentes suficientes da PSP para desempenharem as tarefas que são necessárias. Ora, se eles não existem, a única forma de tentar atenuar as consequências da não existência de polícias é através do policiamento gratificado – que é normal na via pública.”

O presidente da Câmara Municipal sublinhou que a associação de bares “está disponível, que quer isto e paga isto”. A autarquia “está, inclusivamente, disponível para pagar uma parte da fatura. Transitoriamente, até que haja agentes suficientes para cumprirem esta missão. Não conseguimos compreender porque é que isto não é respeitado, e, pelo contrário, é desconsiderado pelo senhor diretor nacional da PSP”, salientou.

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“A situação é preocupante também no que diz respeito à falta de efetivos para a Polícia Municipal: nós temos um contingente previsto de 277 agentes, mas neste momento estamos com 60% disso, sensivelmente. Mas, na medida em que muitos desses agentes vão reformar-se, em 2027 teremos 45 agentes. Esta é a situação. Estamos com um contingente que não satisfaz as necessidades do Município do Porto nas áreas da fiscalização”, recordou Rui Moreira.

Relativamente à eficácia da unidade móvel da PSP o autarca descartou-a enquanto solução para o problema, referindo que a situação “não se resolve com unidades móveis”, mas sim “com policiamento na via pública”.

Foto: Filipa Brito

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