O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, enfatiza que o ataque que se deu numa casa de imigrantes no Bonfim é um crime de ódio inaceitável, e pede a extinção da Agência para Integração de Migrantes e Asilo (AIMA), direcionando os recursos para habilitar os municípios a dar uma resposta eficaz.
O autarca salienta que é crucial confiar nas autoridades policiais para identificar os responsáveis pelo ataque e observa que dispositivos de videovigilância foram úteis na investigação, apelando à reflexão sobre a oposição política a esses recursos.
Embora não haja uma ligação direta entre o incidente e o extremismo racial, Moreira destaca que o Estado deve garantir a segurança dos cidadãos para evitar o crescimento do radicalismo.
Rui Moreira propõe que o governo extinga a AIMA, considerando-a inoperante, e destaca a necessidade de políticas ativas para a integração de imigrantes e a prevenção do racismo.
Mariana Ferreira Macedo, do PSD, expressa preocupação com a falta de estratégias de imigração em Portugal e pede ações proativas para a integração dos imigrantes.
Rosário Gambôa, do PS, defende a desmistificação das perceções negativas sobre a migração e insta as autoridades a tomarem medidas para evitar a repetição de tais incidentes. Ilda Figueiredo, da CDU, apela à intervenção das autoridades para evitar a multiplicação de tais ações e destaca a importância da solidariedade da população.
Maria Manuel Rola, do Bloco de Esquerda, condena a agressão e destaca a importância da tolerância zero ao racismo e à xenofobia, enquanto destaca os esforços da Câmara do Porto na integração de migrantes.