PUB
Recheio 2024 Institucional

Câmara do Porto procura soluções para o STOP

Câmara do Porto procura soluções para o STOP

As últimas horas têm sido de alguma tensão, devido à incerteza acerca do futuro dos músicos do Stop, no Porto. Esta manhã, em conferência de imprensa, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, mostrou-se do lado dos artistas, garantindo que “ninguém está mais preocupado com o futuro dos músicos do Stop” do que a Câmara. 

Ainda na manhã de hoje, Rui Moreira esteve à conversa com a Associação Cultural de Músicos do Stop, referindo que a situação já se vinha a arrastar há mais de dez anos. Acrescentou, também, que o município tem recebido várias queixas de barulho, por parte dos vizinhos.

Nesse sentido, Rui Moreira corrobora, e tal como cita o portal de notícias da Câmara do Porto, que “a qualquer momento poderíamos ser acusados de negligência”, ainda que ressalve a importância que reconhece ao “ecossistema” que o Stop representa.

Quanto a soluções para o futuro, pensam-se em duas: instalar os músicos nos dois andares cimeiros do Silo Auto, ou em salas da Escola Secundária Pires de Lima, próxima do Stop.

Em relação a uma eventual compra do espaço comercial, o presidente da Câmara do Porto refere que esse cenário está fora de questão. Rui Moreira refere, também, que o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, “não se colocou de fora” de uma possibilidade de emitir uma declaração pública capaz de permitir que seja feita uma expropriação do centro comercial, o que seria sempre bastante demorado.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

No que toca às possíveis transformações da Escola Pires de Lima, Rui Moreira considera que não é difícil alterar a configuração das salas do espaço para receber os músicos, até porque “a escola é da Câmara e não vai ser necessária para a educação”, tal como cita o portal de notícias do município.

Uma das grandes preocupações em volta do centro comercial era a sua reconversão numa nova unidade hoteleira, cenário esse que Rui Moreira nega. O autarca reforça, ainda, que a Câmara Municipal do Porto emitiu aviso prévio aos músicos e sempre tentou comprar o local, ainda que tal apenas fosse possível com a autorização dos cerca de 100 proprietários do espaço, muitos deles fora do país.

Por fim, Rui Moreira, face à falta de segurança do espaço, considera a intervenção necessária, acrescentando que “a qualquer momento podíamos ter uma situação de altíssima gravidade e podia haver um incêndio e morrer lá alguém”, como cita o portal de notícias da Câmara do Porto.

Foto: Filipa Brito

PUBLICIDADE

PUB
Prémio Literatura Infantil Pingo Doce