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Câmara do Porto pode comprar edifício do centro comercial Stop

Câmara do Porto pode comprar edifício do centro comercial Stop

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e a administração do centro comercial Stop vão reunir-se no dia 19 para discutir o futuro do imóvel que funciona como sala de ensaio de centenas de artistas.

A Câmara do Porto poderá vir a comprar o antigo centro comercial Stop, se os proprietários não tiverem condições para efetuar as obras necessárias e se mostrarem interessados em alienar o edifício na Rua do Heroísmo.

Segundo o jornal Público, estas são as duas possíveis soluções que a autarquia vai analisar com a administração do prédio que acolhe vários projetos musicais, na reunião agendada para o dia 19 de dezembro.

“O centro comercial representa uma situação grave de segurança. Não tem as mínimas condições. Se houver um incêndio corremos o risco de ter uma tragédia nas nossas mãos, porque não tem sequer uma saída de emergência”, disse a vereadora socialista Maria João Castro, na reunião do executivo.

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Rui Moreira confirmou que a questão de segurança é uma das que levou o município a interferir num local privado e com um projeto informal que a câmara “vê com grande entusiasmo” e “gostaria que permanecesse assim”. No entanto, aos problemas de segurança juntam-se ainda as queixas dos moradores acerca do ruído proveniente do Stop, tendo avançado já com uma participação ao Ministério Público.

Com vista a encontrar uma solução que permita a continuidade do atual projeto no local, a autarquia agendou uma reunião com a administração do centro comercial detido por “cerca de 140 pessoas”, segundo Maria João Castro. Em cima da mesa estão duas hipóteses: “Pretendemos fazer algo a dois níveis – verificar até que ponto, não podendo o município interferir num espaço privado, os privados têm condições para fazer obra para que o espaço funcione legalmente, à semelhança do que foi feito com o [centro comercial] Dallas; ou ver se estão interessados em alienar o edifício e se faz sentido adquiri-lo, fazendo obras pertinentes, para que ali as coisas que hoje ocorrem, aconteçam com condições de segurança”, explicou o autarca portuense.

O elevado número de proprietários do espaço pode dificultar a concretização da segunda hipótese. “Se a câmara decidir comprar, quanto tempo vai demorar até encontrar todos os proprietários?”, questionou Carlos Freira, da administração do Stop, sublinhando que basta a oposição de um senhorio para o processo cair por terra. O responsável admitiu também que as contas do Stop não permitem a realização das obras: “Não temos hipótese de levar a cabo as obras tal e qual como foram exigidas”.

Entretanto, os músicos do centro comercial Stop decidiram rever as condições de segurança e entrar em diálogo com a administração do imóvel e com a Câmara Municipal do Porto.

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