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Câmara do Porto aprova novo Plano de Gestão do Centro Histórico

Câmara do Porto aprova novo Plano de Gestão do Centro Histórico

A Câmara Municipal do Porto aprovou o novo Plano de Gestão e Sustentabilidade para o Centro Histórico do Porto, Ponte Luiz I e Mosteiro da Serra do Pilar, assinado pelo vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha.

O documento em causa, recorde-se, debatido e aprovado na reunião do executivo da última segunda-feira, tem como objetivo principal “salvaguardar este bem inscrito na lista do Património Mundial da UESCO desde o dia 5 de dezembro de 1996”.

Segundo a autarquia liderada por Rui Moreira, o novo plano assenta em quatro “eixos estratégicos de intervenção”, nomeadamente património, população, habitação e comunidades, economia e ambiente e mobilidade.

Dentro destes quatro eixos, o município explica que foram estabelecidos oito objetivos, que passam pela “salvaguarda e valorização do Património Edificado e Imaterial”, o “aumento da atratividade residencial e os níveis de conforto habitacional” e o “reforço da coesão e dos valores comunitários”. A estes juntam-se, ainda, a “promoção da diversidade, da inclusão e da sustentabilidade na atividade económica”, da “criatividade e da inovação”, a “melhoria da acessibilidade e da mobilidade sustentável” e ainda o “reforço da sustentabilidade ambiental e aumento da resiliência”.

Em causa está uma “visão para o futuro de um Centro Histórico respeitador do Valor Universal Excecional e sustentável, atrativo para residentes, investidores e visitantes, integrador de comunidades diversificadas, ativas e intergeracionais, com forte reconhecimento nacional e internacional”, referiu Pedro Baganha.

Por sua vez, citado na mesma nota, o presidente da Câmara do Porto recordou o início do século, no Centro Histórico do Porto, em que se assistia a um “êxodo da população”, que considera não ter sido “mais acentuado” pelo facto de as pessoas não terem, na altura, para onde ir.

“Quando presidi à SRU fizemos diversas reuniões com a população (…) Hoje há uma coisa que foi conseguida pela cidade – há um conjunto de pessoas que querem voltar para o Centro Histórico. É um bom sinal. Hoje o Centro Histórico é apetecível, a situação alterou-se”, congratulou-se.

A implementação do novo plano tem como horizonte temporal uma década.

Note-se que o Plano de Gestão e Sustentabilidade para o Centro Histórico do Porto, Ponte Luiz I e Mosteiro da Serra do Pilar foi desenvolvido em conjunto com a empresa municipal Porto Vivo e apoiado por uma equipa de especialistas e docentes das Faculdades de Engenharia, de Arquitetura, de Economia e de Letras da Universidade do Porto.

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