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Câmara do Porto pede ao Governo apoio nas respostas sociais

Câmara do Porto pede ao Governo apoio nas respostas sociais

Na última reunião do executivo municipal, o presidente da Câmara Municipal do Porto manifestou a sua “grande preocupação” a propósito do estado das respostas sociais na cidade, adiantando ao executivo que não sente “sensibilidade e disponibilidade [da parte do Governo] para garantir a subsistência das instituições que prestam assistência às famílias”.

Nesse sentido, o autarca adiantou que irá transmitir a informação à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, de forma a alertar “para a necessidade de intervenção do Estado central nesta matéria”, lê-se na informação divulgada no Porto.

“Esta matéria preocupa-me imenso. Na prática, o Estado convenceu as pessoas que ia fazer tudo. E não consegue”, observou Rui Moreira, sublinhando que “os municípios de baixa densidade não conseguirão” dar resposta à crise instalada, sobretudo depois da pandemia, o que será “absolutamente dramático”.

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Para o presidente da Câmara Municipal do Porto, é imperioso que “existam respostas”. “A desproporção na alocação de recursos provoca um problema de territorialização. Não se pode exigir que sejamos nós, Câmara do Porto, a mudar isto. Nós precisamos de mais, precisamos dos deputados eleitos pelo distrito do Porto (…) Isto é decidido lá, mas em Lisboa a realidade é diferente. Lá existe a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que não tem nada a ver com a Santa Casa da Misericórdia do Porto. Tem tudo, através do monopólio do Estado, que resulta de transferências de receitas do jogo”, sublinhou ainda.

Em causa, para a manifestação pública da preocupação de Moreira, estiveram as dificuldades da Associação Criança e Vida, de Cedofeita, que poderá encerrar em agosto devido “à falta de autorização da Segurança Social para abrir uma nova sala para mais dez crianças”, e o funcionamento dos quatro ATLs [Centros Sociais da Fonte da Moura, Lagarteiro, Regado e São Roque da Lameira] da Obra Diocesana do Porto.

Para assegurar a continuidade de resposta dos mesmos, a Câmara Municipal do Porto aprovou a atribuição de um apoio financeiro, no valor de 100 mil euros, à Obra Diocesana de Promoção Social, “a título excecional”, pelo período de um ano.

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