No âmbito do projeto “Porto Solar”, a Câmara Municipal do Porto vai instalar sistemas fotovoltaicos em 29 coberturas de edifícios municipais, 25 dos quais escolas da rede pública municipal.
O anúncio foi feito, na passada sexta-feira, pela autarquia, que, em comunicado, garante que conseguirá uma “poupança considerável no consumo de energia elétrica” e reduzir em “500 toneladas por ano” as emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera.
“O concurso público está lançado e a instalação inicial de uma potência de 1MW (megawatt) vai diminuir a utilização de energia elétrica proveniente da rede em cerca de 27%, num total de 1,4 GWH (gigawatts) por ano. Uma poupança energética significativa, já que contribuirá para a diminuição anual das emissões de Gases com Efeitos de estufa (GEE), na ordem das 505 toneladas, e ainda corresponderá a uma descida na fatura da eletricidade superior a 150 mil euros por ano”, lê-se na nota divulgada.
Um dos objetivos da instalação destes equipamentos em escolas é também “sensibilizar alunos e comunidade para as mais-valias da energia solar, despertando consciências e induzindo comportamentos”.
Segundo a Câmara do Porto, o “efeito” desta medida poderá ser ainda maior, uma vez que o município “prevê instalar sistemas fotovoltaicos em edifícios onde é feito o carregamento de parte da frota municipal, o que permitirá que os veículos possam carregar com base em eletricidade 100% renovável”.
De acordo com o comunicado, vai ser investido um milhão de euros no projeto, através da empresa municipal Domus Social, investimento que a autarquia prevê recuperar em menos de “seis anos”.
Importante referir que o projeto “Porto Solar”, implementado em parceria com a Agência de Energia do Porto (AdEPorto), está em linha “com os compromissos políticos assumidos com a adesão ao Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia, cujos objetivos tem em vista a redução de emissões de gases com efeito de estufa em 50% até 2030”.