Em comunicado enviado às redações, o autarca considera lamentável que a CRRNEU não tenha dialogado com o município depois de, em novembro de 2011, o Ministro da Saúde ter assegurado que as câmaras municipais seriam chamadas a pronunciar-se relativamente ao tema. De acordo com Castro Fernandes, a proposta ontem anunciada está integrada “numa estratégia de esvaziamento progressivo dos serviços públicos disponibilizados no concelho”, uma vez que Santo Tirso tem lidado, nos últimos anos, de forma “recorrente”, com a “ameaça de encerramento dos serviços. “Já assistimos ao encerramento da maternidade. Conseguiu-se evitar o encerramento da Urgência proposto em 2007, mas permanece a ameaça sobre o Hospital, o Tribunal, as Escolas e as Juntas de Freguesia”, pode ler-se na nota de imprensa.
Desta forma, a autarquia defende que a sugestão da comissão representa “um verdadeiro ataque aos utentes do Serviço Nacional de Saúde, feito por tecnocratas centralistas, alheados da realidade e distantes dos problemas”.
