A Petrogal e a autarquia de Matosinhos firmaram um acordo, no valor de 1,2 milhões de euros, com vista à conservação e restauro de edifícios degradados e ao apoio a associações culturais locais. Segundo referiu o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, trata-se de uma quantia “muito importante” para o concelho, que, de outra forma, “não teria verbas para ajudar as coletividades e recuperar o património cultural”.
O Monumento ao Senhor do Padrão, a Capela da Boa Nova, a Capela do Corpo Santo e o Salão Paroquial de Leça da Palmeira são alguns dos equipamentos que deverão ser restaurados, através de uma verba de 700 mil euros. Depois, as coletividades e eventos do município, tais como a Associação para a Animação da Cidade de Matosinhos, a Casa da Arquitetura, as atividades do Quarteto de Cordas e a Orquestra de Jazz de Matosinhos, serão alvo de um investimento de cerca de 500 mil euros.
De acordo com o presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, pela “dimensão” da empresa no concelho, é necessário contribuir para a vertente social, cultural e económica do município. “Não podemos ficar-nos só pelo rótulo dos maiores empregadores do concelho”, frisou o responsável, relembrando que o complexo industrial da refinaria de Matosinhos emprega sete centenas de pessoas.
