A Câmara de Matosinhos vai recomendar ao Ministério das Finanças que não concretize o plano de fusão das repartições das Finanças no concelho, proposta da CDU votada esta quinta-feira e que apenas mereceu o voto contra do vereador social-democrata, Pedro da Vinha Costa. Durante a primeira reunião pública do novo executivo, liderado pelo independente Guilherme Pinto, a proposta avançada pelo vereador comunista José Pedro Rodrigues ocupou um longo período de discussão e só mereceu o voto contra de Pedro da Vinha Costa, tendo os restantes dez vereadores votado a favor.
A autarquia matosinhense vai, por isso, recomendar “ao Ministério das Finanças que ponha termo ao plano de fusão das repartições de Finanças no concelho”. O vereador social-democrata justificou a sua oposição à proposta com o argumento de que havia apenas um estudo sobre esta matéria e não uma proposta fechada, informação que obteve junto do grupo parlamentar do PSD. Numa tentativa de atingir o consenso, antes da votação, Guilherme Pinto – que considerou que o poder central, com todos os governos, tem vindo a fazer uma chantagem insustentável com as autarquias – sugeriu que esta recomendação fosse transformada numa pergunta, onde ficaria explícita a oposição da Câmara a uma fusão, mas perante a resistência do vereador do PSD em “fazer juízos sem saber” concretamente o que ia acontecer, manteve-se o mesmo texto.
