Ir para a escola não deve ser um “bicho de sete cabeças”, seja pelas dificuldades de acesso ou pelo trânsito. Nesse sentido, a Câmara de Gaia não esquece os mais novos e pretende facilitar a forma como estes se deslocam para os respetivos estabelecimentos de ensino, através do Plano de Mobilidade Escolar (PME), em que o objetivo é muito simples: fazer com que o uso dos transportes públicos seja mais convidativo, em detrimento do carro.
Com esta medida, para além do fim principal que é permitir uma deslocação mais acessível, pretende-se fazer com que as famílias possam poupar dinheiro, resolvendo, em simultâneo, problemas de estacionamento, numa proposta que também é “amiga” do ambiente, na medida em que é uma opção que reduz os índices de poluição.
A Câmara de Gaia encontra-se, assim, em fase de aquisição de serviços para elaborar da forma mais consistente possível o PME, que, tal como a própria autarquia refere, deve ser “um documento estratégico e orientador que ajude a identificar e diagnosticar os padrões de mobilidade da população escolar”, o que será possível “através da definição de um conjunto de ações concertadas que contribuam para aumentar as deslocações em modos suaves e ativos e nos transportes públicos, bem como fomentar, de forma participativa, uma nova cultura de mobilidade junto de toda a comunidade escolar”.
Para a melhor execução do PME, este divide-se em duas etapas. A primeira relaciona-se com a fase de análise e diagnóstico. Já a segunda, por sua vez, engloba os processos de definição de objetivos, plano de ação e avaliação, bem como monitorização. Para o projeto referido, e tal como refere o portal de notícias da Câmara de Gaia, o mesmo conta com “uma dotação ligeiramente superior a 89 mil euros”.
Também na área da sustentabilidade, o município concorreu ao “Apoio ao Desenvolvimento de Estratégias de Melhoria da Mobilidade Escolar», uma iniciativa levada a cabo pelo Fundo para o Serviço Público de Transportes, gerido pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes.
Na mesma lógica, o fito principal do projeto passa por achar soluções viáveis e o mais simples possíveis, para que o acesso às escolas seja feito de autocarro, bicicleta, ou até mesmo a pé.
