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Buchinho desfilou em Londres com cores da cerâmica portuguesa

Buchinho desfilou em Londres com cores da cerâmica portuguesa

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A Embaixada de Portugal em Londres abriu domingo as suas portas para o ‘glamour’ da moda portuguesa, representada pelo jovem João Melo Costa e por Luís Buchinho, que apresentou propostas versáteis, inspiradas nas cores das cerâmicas portuguesas.

Chegado de Viena e antes da participação em Paris, o roteiro promocional da moda portuguesa do Portugal Fashion aterrou na capital britânica, integrando o programa complementar à London Fashion Week, num desfile realizado fora das habituais passerelles. As manequins desfilaram propostas dos dois criadores portugueses entre duas salas da embaixada, decoradas com quadros e tapeçarias, onde o tradicional azulejo tinha também a marca da história de Portugal.
Luís Buchinho apresentou “Resort”, a sua pré-coleção do verão de 2014, que representa a linha mais comercial do estilista do Porto, uma proposta que descreveu à agência Lusa como sendo “muito feminina, muito verão, com bastante cor e fluidez”.
Numa inspiração cromática que veio das “cores das cerâmicas portuguesas”, o designer apresentou ”verdes, misturados com uma paleta tornada mais fresca através do uso do branco e de tons bastante claros”, num “guarda-roupa bastante vasto”, “versátil” e com “peças para todas as ocasiões”.
Antes do consagrado criador, o jovem João Melo Costa teve a oportunidade de mostrar as suas propostas ao público londrino, não escondendo o nervosismo inicial perante o desafio de apresentar os seus coordenados mas garantindo que a colecção “foi bem recebida”. Lançado na plataforma do Portugal Fashion de promoção dos novos criadores, o Bloom, João Melo Costa explica que cria para “uma mulher que não tem medo de misturar coisas” nem “de usar cor numa estação, mas que também gosta de pretos, de estampados e sobretudo de um trabalho com muita qualidade e com design interessante”. O jovem criador antecipou que “brevemente é possível” que as suas peças estejam em algumas lojas em Portugal, desvendando que a execução das peças é em parte feita pelo próprio e por uma costureira.

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