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Braga da Cruz lamenta encerramento de serviços no interior do país

Braga da Cruz lamenta encerramento de serviços no interior do país
“Se o tribunal de um determinado concelho tem de fechar por razões de racionalidade, não pode, simultaneamente, fechar-se no mesmo concelho o posto da GNR, a escola ou o centro de saúde”, defendeu, à margem de um debate organizado pela Academia para o Debate e Formação Política da Federação Distrital do PS/Porto.

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O presidente da Fundação de Serralves, Luís Braga da Cruz, lamentou este fim de semana, no Porto, a forma “como se vai cortando e se vai desfazendo” a rede de apoio aos cidadãos do interior do país. Em declarações à Lusa, à margem de um debate organizado pela Academia para o Debate e Formação Política da Federação Distrital do PS/Porto, tendo abordado o tema “Demografia: diminuição, envelhecimento e assimetrias no povoamento”, o ex-ministro da Economia sublinhou que, “se o tribunal de um determinado concelho tem de fechar por razões de racionalidade, não pode, simultaneamente, fechar-se no mesmo concelho o posto da GNR, a escola ou o centro de saúde”. “Até agora não tem havido essa preocupação, cada um olha para o território da forma mais desintegrada. O que está a acontecer é falta de articulação. Não se dá às pessoas aquilo que elas merecem, e isso chama-se política de coesão, política de justiça”, realçou. Apesar de considerar que é necessária “alguma racionalidade” na rede de serviços públicos, Luís Braga da Cruz critica a intervenção que está a ser feita, considerando-a “puramente setorial”. “Ou seja, o Ministério da Justiça faz a rede judiciária, as escolas fecham onde têm menos de ‘x’ alunos, depois vêm os postos da GNR que também fecham e cada um vai cortando e vai desfazendo a rede de apoio aos cidadãos de uma forma incoerente”, apontou. “Tenho receio, mas também acredito que se a inteligência das pessoas for mobilizada há muita coisa que pode ser feita e bem feita. Os princípios que estão aí como orientadores do próximo acordo de parceria, justamente proclamam que é necessário inovar, garantir sustentabilidade nesses territórios, melhorar as condições de governação e, se forem bem aplicados, pode haver sucesso”, concluiu.

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