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BookCrossing

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O BookCrossing está em voga e chegou a Matosinhos e a Leça da Palmeira

A Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira está a realizar, até ao próximo dia 25 deste mês, uma recolha de livros, que pretendem vir a ser utilizados num sistema de BookCrossing, fenómeno mundial que se baseia na leitura e partilha de livros, de forma gratuita.
A ideia, que já conta com uma comunidade virtual, passa pelo conceito de uma biblioteca global, constituída por inúmeros pontos de recolha ou troca, dando a possibilidade de que os livros atravessem fronteiras, circulando sempre de mão em mão.
Para o presidente da União de Freguesias de Matosinhos e de Leça da Palmeira, Pedro Sousa, esta iniciativa é mais um contributo para o projeto cultural que a freguesia quer desenvolver.
“Através de um bookcrossing vamos incentivar os hábitos de leitura e promover uma maior partilha e relacionamento entre os leitores”, salientou o presidente.
bookcrossingDesta forma, nos edifícios da Junta de Freguesia, em Matosinhos e Leça da Palmeira, livros narrativos, romances, banda desenhada, livros de bolso ou outros tipos, exceto manuais escolares, podem ser entregues para a sua inclusão na rede de BookCrossing.

O nascer deste fenómeno

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O conceito do BookCrossing surgiu, em 2001, nos Estados Unidos da América e, basicamente, pode ser definido como a prática de deixar um livro num local público, para que outras pessoas apaixonadas por literatura o encontrem e possam usufruir da sua leitura. Depois desta utilização é suposto voltar a libertar o livro, acontecendo assim sucessivamente, para que todas as pessoas possam ler o livro que está lá num local público.
O objetivo dos membros deste fenómeno é transformar o mundo numa biblioteca. Assim, não se importam de deixar os seus livros em locais públicos (cafés, transportes públicos, paragens de autocarro, bancos de jardim e outros sítios que a imaginação ditar) para que o maior número de pessoas os possam ler, em vez de os manterem parados nas suas estantes. Desta forma, o acesso à literatura e à cultura torna-se universal.
No entanto, existe um conceito restrito de BookCrossing que se verifica na comunidade virtual, que não conhece limites geográficos. O portal online, e que conta também com uma secção em língua portuguesa, foi criado com a intenção de se seguir o trajeto dos livros registados, através de um número de identificação que cada uma das obras possui.
Portugal está no top dez de países com mais participantes nesta “biblioteca global”, com mais de 11 mil aficionados pela literatura.
bookcrossing3Além de ser um conceito bastante apreciado por grande parte da população, o BookCrossing é também alvo de críticas. O principal motivo de crítica para este movimento é o facto de este reduzir os royalties dos escritores.
No entanto, os bookcrossers defendem que este projeto funciona como uma biblioteca. Os livros não são fotocopiados ou reproduzidos de uma outra forma, são apenas emprestados. O único fator fora do comum é serem emprestados a pessoas desconhecidas, que podem ou não estar do outro lado do mundo.

Texto: Raquel Andrade Bastos

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