“Esse epíteto técnico [de quartel de terceira geração] tem a ver com o facto de aquele quartel ter um conjunto de valências que fazem parte hoje dos cadernos de encargos mais ousados e dos melhores equipamentos da área”, declarou à agência Lusa o presidente da Câmara de Gaia.
Para além de ser uma zona onde estão recolhidas as ambulâncias, a nova infraestrutura é a sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Carvalhos, que dispensa vários serviços à população, podendo vir a prestar também “cuidados médicos” e “serviços sociais”.
Eduardo Vítor Rodrigues salienta ainda que este “grande equipamento” possui todas as condições para atuar em situações de socorro de emergência, combate a incêndios e apoio a serviços clínicos de transporte de doentes, “obedecendo rigorosamente a requisitos de eficiência energética”.
Com um investimento de 1,5 milhões de euros, a obra foi cofinanciada em 85% pelo QREN, através do Programa Operacional Valorização do Território (POVT). O restante financiamento foi assegurado pela autarquia, que cedeu também o terreno para a construção do edifício, e pela própria Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Carvalhos, através de mecenas e beneméritos.
Vítor Rodrigues acrescentou ainda que as negociações relativas às acessibilidades estavam “resolvidas”. “Nós andamos com a Estradas de Portugal a lutar nos últimos meses para que, no âmbito do alargamento da autoestrada A1 entre os Carvalhos e Santo Ovídeo, fosse possível construir uma nova acessibilidade, uma rotunda com uma derivação para o quartel”, explicou.
O novo quartel “fica junto ao lar juvenil dos Carvalhos, na saída da autoestrada” e, “se não fosse a rotunda, estaria bloqueado”, concluiu.
