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Bio-sensor portátil para detetar cancro apresentado por investigadora do ISEP

Bio-sensor portátil para detetar cancro apresentado por investigadora do ISEP

O projeto, da unidade de investigação BioMark – Sensor Research do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) recebeu, em 2012, um milhão de euros do European Research Council o que permitiu “montar” uma estrutura física e captar os recursos humanos necessários para o desenvolvimento do bio-sensor. “O 3?Ps representa um novo conceito de diagnóstico que vai permitir a um médico, em qualquer consultório, fazer uma análise rápida, indolor e baratinha de forma a detetar os marcadores de certos tipos de cancros”, resumiu a investigadora.
O equipamento “será uma espécie de caixinha em plástico ou vidro, relativamente pequena, e que custará entre 6 e 10 euros”, adiantou, realçando que não são as “razões económicas ou comerciais” que motivaram a investigação e motivam agora a concretização do 3?Ps. “Tem que ser um dispositivo barato para poder ser utilizado em grande escala e não apenas em hospitais ou laboratórios de análises específicos. Esperamos que alguém se venha a interessar pela produção do 3P’s mas com esse objetivo”, realçou. Esta quarta-feira, será apresentada a equipa que vai trabalhar com Goreti Sales, duas alunas de pós-doutoramento vindas da Índia. “Não foi um caminho fácil. Em Portugal estamos condicionados a muita burocracia. Mas agora estamos no caminho certo e estou convencida que vai daqui a quatro anos e meio vamos ter o 3P’s pronto a funcionar”, referiu.

A apresentação do laboratório e da equipa para o desenvolvimento do bio-sensor portátil e autónomo para detectar o cancro está marcada para as 14h30 desta quarta-feira, no Instituto Superior de Engenharia do Porto.

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