A Biblioteca Municipal do Porto irá ser requalificada. O edifício, com quase 200 anos, vai entrar em obras, com o intuito de conservar e, ao mesmo tempo, aumentar o espaço atual. O município e o arquiteto do projeto, Eduardo Souto de Moura, salientam o espírito de missão associado à remodelação do emblemático espaço.
Numa explicação mais técnica sobre o assunto, o gabinete de arquitetura, tal como cita o Porto Canal, alerta para a necessidade de recuperar “todos os espaços existentes na sua adaptação à nova função, bem como a reposição de elementos arquitetónicos destruídos”.
Num investimento a rondar os 20 milhões de euros, a Biblioteca Pública Municipal vai ver o seu espaço ser aumentado, recebendo, assim, nova edificação, com o triplo do espaço.
Este aumento significativo de espaço tem como objetivo fazer um prolongamento com construção de frente urbana na Rua de Morgado Mateus e na Avenida de Rodrigues de Freitas.
Tal como refere o Porto Canal, com base nas palavras do gabinete de Souto de Moura, na avenida em questão, “os volumes formam gaveto, fazendo frente urbana para a Rua do Visconde Bóbeda, com um volume novo, que encerra uma cafetaria no piso 0 e de cércea aproximada ao edifício da Faculdade de Belas Artes”.
No entanto, ainda não é tudo. Para além do que foi mencionado, a Biblioteca passará também a ter uma cave, de modo a rentabilizar a “capacidade de armazenamento” do espaço, compatível com a criação de percursos mais fluídos para os visitantes.
As obras, que terão a duração prevista de três anos, prometem melhorar significativamente as condições de quem visita a Biblioteca Municipal do Porto. De acordo com o Porto Canal, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, assegura que o projeto assenta em três pilares importantes: “proximidade”, “identidade” e “digitalização”.
Fotografia destaque: Filipa Brito