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Biblioteca do realizador Paulo Rocha rendeu 25 mil euros em leilão

Biblioteca do realizador Paulo Rocha rendeu 25 mil euros em leilão
O leilão da biblioteca pessoal do realizador Paulo Rocha, realizado no Porto, rendeu cerca de 25 mil euros.

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A decisão do leilão veio da família do realizador, falecido em 2012, e possuía livros sobre história, cinema, literatura e arte, primeiras edições e obras raras, ultrapassando os mil volumes, repartidos por lotes avaliados no total em cerca de 20 mil euros.
Paulo Rocha, que morreu aos 77 anos, deixou em testamento à Cinemateca o espólio relacionado com cinema, tendo sido agora leiloada a biblioteca pessoal, que incluía, por exemplo, uma edição de “Os Lusíadas” em japonês, várias obras de Wenceslau de Moraes, primeiras edições de Raul Brandão e romances de Nuno Bragança, estes autografados para o cineasta.
Numa edição de “A noite e o riso”, Nuno Bragança escreveu na dedicatória “Ao Paulo Rocha a quem os Verdes Anos mudaram a vida”.
Paulo Rocha é considerado um dos nomes mais importantes do cinema novo português, inaugurado com “Os verdes anos” (1963), com argumento de Nuno Bragança, e com “Mudar de vida” (1966).
O realizador estudou Direito, em Lisboa, e cinema, em França, onde obteve um diploma de realização. Foi assistente do francês Jean Renoir e de Manoel de Oliveira. Foi ainda diretor do Centro Português de Cinema, na década de 1970, e adido cultural em Tóquio, já depois do 25 de Abril.
Antes de morrer, Paulo Rocha deixou completa a longa-metragem “Se eu fosse ladrão… roubava”, que teve estreia mundial em Locarno, em agosto de 2013.

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