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BE desafia esquerda a “clarificar” alianças pós-eleitorais no Porto

BE desafia esquerda a “clarificar” alianças pós-eleitorais no Porto
“É à esquerda que queremos fazer convergências, precisamos dessa garantia agora”, afirmou o bloquista.

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O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara do Porto, José Soeiro, defendeu esta terça-feira “uma maioria à esquerda” na cidade, desafiando as candidaturas da CDU e do PS a “clarificarem as alianças políticas que estão disponíveis para fazer” depois das eleições. “Um projeto que rompa com a gestão da coligação PSD e CDS precisa de toda a esquerda disponível para convergir à esquerda e do compromisso de que não serão uma parte da continuação da política de direita na cidade. É à esquerda que queremos fazer convergências, precisamos dessa garantia agora”, sublinhou, na conferência de imprensa de apresentação do programa eleitoral, que integra 100 ideias para o Porto. O bloquista sustentou ainda que, para a ambicionada “convergência à esquerda”, é preciso que todas as forças de esquerda no Porto “tenham representação no próximo executivo”, incluindo o BE, que ao longo de 12 anos nunca conseguiu eleger um vereador na autarquia portuense.
Ao longo da sessão, Soeiro destacou que reabilitar a Invicta, responder à crise social, devolver equipamentos públicos aos cidadãos e apostar na “democracia e revolução cidadã” são os eixos prioritários da candidatura do BE. Para “repovoar a cidade”, defende a criação de uma “bolsa de arrendamento” e a afetação de metade da receita municipal anual do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para “disponibilizar casas a preços acessíveis”. Suspender os cortes de água e luz, dar pequeno-almoço gratuito a “todas as crianças nas escolas” e garantir uma autarquia “livre de trabalhadores precários” são algumas das propostas que apresentou para dar resposta à crise. Em relação aos equipamentos públicos, Soeiro propõe a requalificação do Mercado do Bolhão e alerta para o Palácio de Cristal “ameaçado pela concessão a privados” proposta pelas candidaturas de Luís Filipe Menezes (PSD) e de Rui Moreira.

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