Os responsáveis de seis bares da baixa portuense – Tendinha dos Clérigos, Rádio Bar, More Club, Indiscreta, Armazém do Chá e Griffon’s – enviaram um requerimento ao novo executivo camarário a pedir o fim da interdição de funcionarem até às 6h e da obrigação de instalarem um limitador de potência sonora. Numa carta já enviada ao novo presidente da autarquia, Rui Moreira, a que a Lusa teve acesso, os responsáveis defendem que as regras camarárias destinadas a disciplinar a movida noturna são “discriminatórias” e não resolveram problemas como “a insegurança, o ruído e a sujidade”.
De recordar que, em novembro de 2011, Moreira salientou que a nova movida da cidade precisava de “regras de utilização” e de “domesticação” para não morrer nem incomodar os moradores. O então presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana do Porto alertou estar a falar a “título pessoal” e destacou a necessidade de controlar a “venda ilegal de bebidas na rua”. No documento enviado, os seis bares pedem a revogação do regulamento municipal “na parte da proibição da prorrogação de horários dos estabelecimentos com espaços destinados a pista de dança devidamente licenciados”. Para além disso, solicitam também “que seja suspensa e revogada a obrigação de instalar um limitador de ruído, uma vez que os estabelecimentos já cumprem o Regulamento Geral”, pelo que a medida é “discriminatória, desproporcional e desadequada”.
