Os azulejos do Porto foram reconhecidos, novamente, pela conceituada revista norte-americana Forbes. Sendo uma atração turística que deslumbra cada vez mais adeptos, o destaque do artigo vai para os novos artesãos que permitem manter viva a tradição portuense.
Agora, as “bonitas obras-primas”, além de serem vistas nos edifícios emblemáticos como a Estação de São Bento, Igreja do Carmo ou Capela das Almas, podem ser feitas pelas nossas próprias mãos. Esta “nova dinâmica”, com a abertura de novos estúdios de cerâmica, possibilita preservar o património e aliciar quem os visita a fazer parte da história, lê-se.
Nas palavras de Catarina Santos Cunha, vereadora do Turismo e Internacionalização, citada pela Forbes, “esta é uma ótima interação entre locais, estudantes internacionais, nómadas digitais e turistas”. “Os workshops apresentam uma excelente oportunidade de aprender sobre a história da cerâmica, que data do século XVIII, e, assim, ajudam a preservar e promover as tradições artesanais da cidade”, acrescenta.
Dos vários ateliers de cerâmica espalhados pela Invicta, foram destacados pela revista norte-americana o Ó! Cerâmica, o Nü Coworking Criativo e o Gazete Azulejos.
A oportunidade de aprender com os artesãos tem “algo de muito especial”, segundo a publicação, e permite “apaixonarmo-nos” uma vez mais por esta arte, mantendo-a viva para as gerações futuras.
Foto: Filipa Brito
