O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou esta segunda-feira que pretende criar instrumentos de planeamento e fiscais de promoção da reabilitação na zona degradada de Campanhã, assegurando que não vai faltar investimento público naquela freguesia portuense.
À margem da sessão de abertura da II Semana da Reabilitação Urbana, que se prolonga até domingo, na cidade Invicta, o autarca independente informou que o município quer “usar instrumentos de planeamento e fiscais de promoção da reabilitação, à semelhança do que foi feito no centro histórico, para que investidores encontrem [ali] maior atratividade”. Moreira adiantou ainda que, após definir o “desenho estratégico” das áreas a reabilitar na freguesia mais oriental da cidade, a ideia é começar, num prazo de três meses, a “tomar decisões sobre o território”. Apesar de reconhecer que os objetivos do projeto para Campanhã são “ambiciosos”, tratando-se de uma das zonas mais degradadas da cidade, Rui Moreira alertou que, no início da intervenção da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) no centro histórico, também ninguém encontrava atratividade naquele território. “Aquilo que estamos a preparar é um conjunto Áreas de Reabilitação Urbana para Campanhã e também para o Bonfim, no sentido de ir para além das zonas que estão hoje identificadas como de reabilitação, de forma a que Campanhã possa a beneficiar de modelos como os do centro histórico”, sustentou.
