O presidente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, lamentou, este fim de semana, a falta de apoio da Autoridade Nacional de Proteção Civil na resolução dos danos provocados pelo tornado que destruiu, na madrugada de sábado, dezenas de prédios, desalojando várias famílias. “Excetuando a componente do comando distrital, estamos, neste momento, completamente entregues a nós próprios, ou seja, com a nossa Proteção Civil e com problemas gravíssimos que envolvem a destruição de unidades industriais, residências, edifícios escolares, uma igreja, um cemitério”, explicou o autarca.
Os efeitos do tornado foram de tal forma devastadores que a câmara pediu, de imediato, ao Governo a declaração de situação de calamidade pública. De acordo com Celso Ferreira, a população das quatro freguesias mais afetadas viveram, naquela madrugada, “momentos aterradores”. “Estamos a falar de uma zona densamente povoada e densamente ocupada por atividades económicas. Estamos a falar de algo surpreendente e aterrador, nunca visto”, descreveu.
