Durante as próximas horas, Portugal continental vai sofrer um agravamento das condições meteorológicas, sobretudo a Norte, onde no distrito do Porto o dia será marcado por muita chuva, vento, trovoada e agitação marítima. Em causa está a depressão Irene.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um aviso amarelo devido à previsão de vento forte, que vai vigorar entre as 15h00 e as 06h00 de quarta-feira. Segundo indica, são esperadas rajadas na ordem dos 75km/h.
No que diz respeito à previsão de trovoada, o aviso vigora entre as 18h00 desta quarta-feira até à mesma hora de quinta-feira. Entre as 15h00 de quarta-feira e as 06h00 de quinta-feira, há também aviso amarelo devido à agitação marítima, com previsão de ondas entre os 4 e os 5 metros.
Em causa, note-se, está depressão Irene.
Tendo em conta as condições meteorológicas adversas a Proteção Civil Municipal emitiu um conjunto de recomendações à população:
– Especial atenção na circulação, permanência e estacionamento junto a áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude do vento forte e saturação dos solos;
– À adequada fixação de estruturas soltas, como andaimes, placards, bekaerts, lonas publicitárias ou outras estruturas suspensas que necessitem de reforçar a sua fixação ou ser retirados;
– Desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, como bueiros, algerozes e caleiras, e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculo ao livre escoamento das águas;
– A adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias ou com a redução da visibilidade e ao não atravessamento de zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– O respeito pelos perímetros de segurança estabelecidos junto da orla costeira e acessos aos molhes e praias, nomeadamente na Avenida de D. Carlos I, Avenida do Brasil e Avenida de Montevideu ou outros que venha a ser necessário implementar;
– Especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
– Não praticar atividades relacionadas com o mar ou nas zonas costeiras, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos, passeios à beira-mar e a não estacionar veículos na orla costeira;
– Atenção às informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e indicações, da Proteção Civil e das Forças de Segurança.
