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Atenção, banhistas! Já se pode ir dar um mergulho, nas praias de Matosinhos

Atenção, banhistas! Já se pode ir dar um mergulho, nas praias de Matosinhos

Boas notícias. Ir a banhos nas praias de Matosinhos vai voltar a ser possível. Depois de terem sido desaconselhadas, devido à presença de uma bactéria, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) voltou a autorizar que os banhistas vão a banhos, ainda que sob vigilância face a possíveis futuras ocorrências.

De acordo com o que o vice-presidente da APA, José Pimenta Machado, referiu à Lusa, “as praias [de Matosinhos] foram libertadas no sábado de manhã porque as análises revelaram bons resultados. Agora seguiremos o programa habitual de controlo regular e atento às zonas balneares” (via Porto Canal).

Recorde-se que a interdição a banhos nas praias de Matosinhos foi anunciada, na passada quarta-feira, dia 9 de agosto, sendo que, no local, estava assinalada a recomendação.

Ainda que já se possa fazer um dia de praia normal nas praias de Norte, Centro e Sul de Matosinhos, a inspeção será periódica, estando já agendadas análises para esta sexta-feira, dia 18 de agosto, sendo que a verificação será feita semanalmente, “pelo número de pessoas que as frequenta e pelo histórico”.

Quanto aos motivos que fizeram com que a água fosse contaminada, o vice-presidente da APA revela, tal como menciona o Porto Canal, que as causas “não foram identificadas”, ainda que se fosse possível detetar que “os valores estavam ligeiramente alterados”.

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Tal como refere José Pimenta Machado, “pode ter sido algo na Ribeira da Riguinha ou um barco a lavar ou mesmo o Rio Leça, mas não sabemos exatamente” (via Porto Canal).

Na passada sexta-feira, dia 11 de agosto, a associação Zero deu o alerta para um problema ligado à qualidade das águas de praia, que se tem verificado, particularmente, nesta época balnear, em que 28 praias já foram interditadas.

Num comunicado emitido pela própria associação, a Zero revela ter feito uma comparação dos testes relativos à qualidade da água com o período homólogo de 2022, onde foi possível concluir que os problemas atuais “são já mais significativos”, tal como cita o Porto Canal.

Foto: CM Matosinhos

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