“Era muito importante, para que isto seja esclarecido e o mais rapidamente possível se saiba o que aconteceu, para que não haja dúvidas. Sei que leva o seu tempo, que é complicado, mas há outros barcos que passam ali”, apontou José Festas, em declarações à Lusa, mencionando que a embarcação acidentada era associada da APSHM.
Duas pessoas morreram e seis estão desaparecidas na sequência do naufrágio, que ocorreu na passada segunda-feira. José Festas afirma não conseguir perceber o que terá estado na origem do acidente, uma vez que “o barco entrava e saía muitas vezes por aquela zona”. Além disso, acrescentou, uma das vítimas mortais, o mestre de leme Francisco Rodrigues, de 63 anos, de Leça da Palmeira, “trabalhava em Espanha há muito tempo” e conhecia a zona “muito bem”. “Era um grande profissional, tinha muitos anos de mestre e era muito conhecedor de toda a costa, desde Espanha Sul a Espanha Norte”, garantiu, descartando a hipótese de ter havido qualquer falha humana.
Em declarações à Lusa, fonte da empresa armadora Pescas Balayo afirmou, na segunda-feira, que o naufrágio do navio pesqueiro português pode ter sido causado por um baixio.
