A entidade presidida por Rui Moreira afirmou, em comunicado, subscrever o documento já divulgado pela Associação de Turismo do Porto e Norte, “reiterando o seu desacordo com a proposta para o novo quadro regulamentar das Entidades Regionais de Turismo”. Para a referida associação, a reforma está desligada da realidade, desincentivando a participação de privados. De acordo com a resolução aprovada em Conselho de Ministros, que será agora discutida na Assembleia da República (AR), os atuais 16 organismos regionais de turismo vão ser reduzidos a cinco e os cargos dirigentes passam de 45 para 10, numa poupança de um milhão de euros. A ACP defendeu, na nota de imprensa, que, “por não estar clarificado o papel que os agentes privados do setor poderão vir a ter na política e estratégia de promoção regional”, entende que “o modelo proposto negligencia e desincentiva a sua participação nas estruturas de gestão das novas entidades, constituindo por isso, um retrocesso face ao trabalho meritório que, no caso concreto do Norte, tem vindo a ser desenvolvido através dessa parceria”.
Por outro lado, em declarações à Lusa, Rui Moreira alertou que a poupança de um milhão de euros tem “alguma importância, mas não é compatível com aquilo que se pode perder em termos de promoção”. “Esta tentativa de fazer um mapa do país para o turismo de acordo com as regiões não faz qualquer sentido. Ficamos sem saber se vamos ser controlados a partir de Viana ou se as margens esquerda e direita do Douro ficarão na mesma região. Enfim, não tem qualquer lógica, mesmo em termos de distribuição territorial”, sublinhou.
Quinta-feira 29 Novembro, 2012