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Junta da Galiza

As recomendações da DGS para evitar contágios no Natal e Ano Novo

As recomendações da DGS para evitar contágios no Natal e Ano Novo

“Devemos cumprir todas as regras que entrem em vigor nesta quadra festiva, relativamente ao nosso concelho, região ou país, sobre a mobilidade e restrições que possam existir sobre aglomeração ou ajuntamentos de pessoas”. Esta foi a primeira de dez recomendações anunciadas pelo subdiretor-geral da saúde, Rui Portugal, na conferência de imprensa de terça-feira, onde foi apresentado o número de casos de covid-19 no país nas últimas 24 horas. 

O responsável alertou para a importância de vários cuidados a ter durante o Natal e Ano Novo, nomeadamente a necessidade de avaliar possíveis sintomas da doença. “Se estiver doente ou se algum dos seus familiares estiver doente – com sintomas ou que lhe tenha sido determinado o isolamento profilático – deverão cumprir as regras estipuladas”, afirmou, relembrando que estas pessoas têm o dever de estar afastadas de outras, o que não invalida continuarem a receber apoio. “O afastamento físico não significa afastamento familiar ou social”, justificou. 

Para Rui Portugal, é urgente que a população tente reduzir o mais possível “os contactos antes desta quadra festiva e durante esse mesmo período”, “reduzir todo o tempo de exposição” com os mesmos, inclusive os contactos em termos de núcleo familiar, de forma a reduzir a probabilidade do risco de contaminação.  

“A família nesta quadra deve ser a família de coabitantes. Devemos reduzir ao máximo contactos com familiares que não coabitam connosco”, salientou, reforçando que as celebrações e contactos devem ser limitados ao agregado familiar, isto é, com quem se habita.  

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Os contactos com outros membros devem, por sua vez, ocorrer através de telefonemas e visitas rápidas em espaços exteriores. “Ainda quanto ao distanciamento físico, deve ser cumprido em qualquer habitação, sendo recomendável entre um a dois metros entre pessoas”, sublinhou, lembrando que as cozinhas, nesta altura, serão locais de alto risco. 

Também os “cumprimentos habituais” devem ser evitados e as mãos lavadas e desinfetadas frequentemente, prosseguiu o subdiretor-geral da saúde, para quem “o arejamento dos espaços, a circulação do ar e a preferência por espaços maiores, são locais de maior proteção”. 

“Se estivermos juntos com familiares com os quais não coabitamos atenção à partilha de objetos comuns, como por exemplo, os talheres, os copos, etc. Nestes convívios, aconselha-se a uma utilização moderada e racional de tudo o que possam ser substâncias que possam trazer maiores afetividades”, conclui Rui Portugal, destacando que todas as recomendações em causa são para que “daqui a três semanas ou um mês” não sejamos surpreendidos com “números substancialmente menos simpáticos”. 

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