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As árvores mais interessantes de Portugal estão a votos

As árvores mais interessantes de Portugal estão a votos

Carvalho de Calvos, Bela sombra, Castanheiro de Guilhafonso, Tulipeiro dos Biscainhos, Freixo Duarte D’Armas, Tília do Solar dos Condes de Arnoso, Plátano do Rossio, O Bravo do Pinhal do Rei, Schotia do Jardim Botânico da Ajuda e Oliveira de Mouchão. Uma destas árvores pode ser a eleita para representar Portugal na edição europeia do concurso “Árvore do Ano 2021” e a decisão depende de si.

Entre as 34 candidatas iniciais a concurso, o júri selecionou estas dez, através de um conjunto de critérios que aliam a beleza, tamanho, idade, história e relação das árvores com o património ao longo de tantos séculos. As votações decorrem, na página oficial da “Árvore do Ano”, até ao próximo dia 23 e a grande vencedora será anunciada três dias depois, a 26 de novembro.

Nesta edição, a região Norte está representada pelo Carvalho de Calvos, o “mais antigo da Península Ibérica e um dos mais velhos da Europa”, com mais de 500 anos, localizado em Calvos, Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga. “Testemunho vivo da história e acarinhado por toda a comunidade, este exemplar, juntamente com o Castelo de Lanhoso, a Maria da Fonte e a Filigrana, destaca-se entre o mais relevante património da Póvoa de Lanhoso”, lê-se no site.

Também o Tulipeiro dos Biscainhos se destaque no leque de árvores a concurso no Norte de Portugal. Com 300 anos, 27 metros de altura e 7 metros de perímetro do tronco, esta espécie está também localizada na cidade de Braga. “Plantado no reinado de D.João V, o Tulipeiro faz jus à grandeza da nossa história. Da América N. chegou em plena época de expansão anunciando ideias e exotismo do novo mundo. Ao gosto da época foram plantados dois tulipeiros, mas só um ficou como guardião de memórias…E que memórias! As do contacto com grandes mestres da arquitetura bracarense: Manuel Fernandes da Silva e André Soares, cuja obra ainda hoje distingue o carácter da cidade. Outras estarão guardados nas raízes, tronco e ramos ancestrais”.

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Por fim, destaque para o ilustre Freixo Duarte D’ Armas, localizado em Freixo de Espada à Cinta, Bragança, com mais de 550 anos. “É à sombra de um Freixo que se desenrolam as principais lendas que descrevem a origem do nome da Vila. Nos inícios do XVI, entre 1509 e 1510, esta árvore já se vê representada no Livro das Fortalezas, registo que D. Manuel I encarregou Duarte d’Armas de executar. O estudo levado a cabo em 2015 pela UTAD permite acreditar que se trata do mesmo Freixo”, diz-nos a história desta árvore, com 10 metros de altura.

Da zona Centro estão a concurso a Bela Sombra, o Castanheiro de Guilhafonso, na Guarda, a Tília do Solar dos Condes de Arnoso, também no distrito da Guarda, e a Oliveira de Monchão, em Mouriscas, Santarém. A Sul, o destaque vai para a Schotia do Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, e para o Plátano do Rossio, em Portalegre. “Plantado em 1838, é o maior da Península Ibérica. De porte majestoso, com 7m de perímetro de tronco, 37m de diâmetro de copa, em caramanchão, é o ex-libris de Portalegre”.

Conheça todas as histórias das árvores aqui e vote na sua preferida. Tem até ao dia 23 de novembro para o fazer.

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