![ARU do Porto receberam 231,9 ME de investimento imobiliário](https://viva-porto.pt/wp-content/uploads/2019/05/porto27_ent-2.jpg)
No primeiro semestre de 2019, as nove Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) do Porto receberam um investimento imobiliário de 231,9 milhões de euros. A Baixa da cidade é o “principal destino de investimento”.
De acordo com os dados divulgados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR- Reabilitação Urbana (sistema estatístico que cobre o território delimitado pelas ARU), entre janeiro e junho de 2019, o investimento imobiliário de 231,9 milhões de euros correspondeu a 623 operações na cidade do Porto.
O “principal destino de investimento” é a Baixa da cidade, que concentrou um investimento de 110,9 milhões de euros (48%) correspondente à aquisição de 246 imóveis.
Segue-se o centro histórico, que contabilizou um investimento de 30,7 milhões de euros (13%) e registou a aquisição de 90 imóveis.
A ARU da Foz Velha recebeu um investimento de 26,2 milhões de euros, a da Lapa, 23,7 milhões de euros, e a de Campanhã, 22,8 milhões de euros, sendo que as quotas destas ARU variaram entre os 10 e 11%.
As ARU do Bonfim, Corujeira, Lordelo do Ouro e Massarelos apresentaram quotas de 3% “ou menos”, com os volumes de investimento a variar entre um e 7,8 milhões de euros, indica a Agência Lusa, citada pela Rádio Nova.
No que diz respeito à aquisição de imóveis, a Lapa, à semelhança do centro histórico, registou cerca de 90 operações e Campanhã 86 operações. A Foz Velha e o Bonfim registaram, respetivamente, 41 e 34 operações de aquisição de imóveis (correspondentes a quotas de 7% e 5%).
As ARU de Corujeira, Lordelo do Ouro e Massarelos apresentaram uma variação entre oito a 15 negócios, com quotas de 1% a 2%.
No primeiro semestre de 2019, o “ticket médio” de investimento por operação, isto é, o investimento que foi feito por transação, foi de 372,3 mil euros, valor que foi superado pela Baixa (450,9 mil euros), Massarelos (521,1 mil euros) e Foz Velha (649,2 mil euros).
No centro histórico, o “ticket médio” foi de 337,3 mil euros, representando um investimento 9% abaixo da média registada e 25% inferior ao da Baixa.
Nas ARU de Campanhã e da Corujeira, os “tickets médios” de investimento variaram, respetivamente, entre os 265,1 mil e os 106,8 mil euros.