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Arte portuguesa além-fronteiras

Arte portuguesa além-fronteiras
Cortiça em destaque numa peça de Leonor Antunes no Museu Contemporâneo

A artista portuguesa Leonor Antunes tem em exibição, numa mostra individual no Museu de Arte Contemporênea de Bordéus (CAPC), um mosaico com incrustações de bronze, no qual o protagonista é um piso de cortiça Wicanders, da Corticeira Amorim.

A instalação, considerada perfeita para o emblemático espaço da Nave Central do Museu, é constituída ainda por esculturas criadas pela artista, para dar uma nova luminosidade ao local.
“A inovação, introduzida neste espaço por Leonor Antunes, assenta na sua conjugação de cortiça com elementos de metal, criando assim uma ligação imediata com as esculturas suspensas que povoam a exposição, desenvolvidas no mesmo material”, pode ler-se no comunicado da empresa.
Leonor Antunes afirmou ter procurado “transformar o espaço do CAPC, atribuindo uma dimensão humana à escala imponenete do edifício e da obra”, que se encontra exposta até ao dia 17 de abril do próximo ano.

A obra, que ocupa uma área de 1500 metros quadrados, e que tem o mosaico de cortiça, desenvolvido a partir da gama Wicanders Corkcomfort, da Amorim Revestimentos, a ocupar a totalidade do piso da Nave central do museu, foi resultado de um convite lançado pela diretora e curadora do CAPC, María Inés Rodríguez. A responsável pretendia, assim, oferecer uma nova luz ao espaço e aproximá-lo dos visitantes.
leonor_antunes3Na exposição, a artista põe em evidência o artesanato português e destaca vários materiais, que tem como preferidos nos seus trabalhos; são exemplos disso a cortiça, o bronze, o couro e o nylon.

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Depois de já terem concebido um pavimento de cortiça para uma das galerias do conceituado Victoria and Albert Museum, em Londres, a Corticeira Amorim vê este trabalho com grande orgulho.
Segundo o diretor de comunicação e marketing, Carlos de Jesus, “é com enorme satisfação que vemos a sua utilização no Museu de Arte Contemporânea de Bordéus, num trabalho liderado pela artista nacional Leonor Antunes”.
“Mais uma vez, a opção por um piso de cortiça está alinhada em termos visuais com a estética pretendida pela artista, conferindo simultaneamente uma atmosfera acolhedora ao espaço”, sublinhou o diretor.
É possível encontrar pavimentos de cortiça Wicanders, atualmente, em espaços como na cidade de Tóquio, no Japão, ou no Leonardo Da Vinci Museum, em Itália.

Texto: Raquel Andrade Bastos

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