O projeto, que contou com os votos favoráveis de 27 deputados do PS, PSD e CDS e a abstenção dos quatros eleitos da CDU e do Bloco de Esquerda (BE), visa “disponibilizar um apoio financeiro excecional e temporário” aos munícipes em situação grave, “nomeadamente no âmbito da habitação, da carência alimentar, de cuidados de saúde e do apoio à educação das crianças e jovens” residentes na AMP. A verba destinada ao apoio será distribuída pelos cidadãos de acordo com três critérios: percentagem do valor da quota anual de cada um deles para a área metropolitana, percentagem do número de desempregados por concelho e percentagem da população beneficiária do rendimento social de inserção. O município que vai receber a maior fatia da ajuda – 305 mil euros – é o de Vila Nova de Gaia. No pólo oposto está Vale de Cambra, que arrecadará pouco mais de 46 mil euros.
Durante a Assembleia Metropolitana de ontem foi ainda aprovada uma revisão ao orçamento deste ano, que, segundo explicou o presidente executivo da Junta Metropolitana do Porto, Lino Ferreira, servirá para atribuir as verbas do programa de emergência social e distribuir 300 mil euros pelos bombeiros da região.
