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Aprovada ida de Sophia de Mello Breyner para o Panteão Nacional

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Homenagear “a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne” e evocar o seu exemplo de “fidelidade aos valores da liberdade e da justiça” são os grandes objetivos do diploma.

A Assembleia da República aprovou esta quinta-feira, por unanimidade, a concessão de honras de Panteão Nacional aos restos mortais de Sophia de Mello Breyner Andresen, de forma a assinalar os dez anos do falecimento da escritora e as quatro décadas do 25 de Abril. A decisão visa, de acordo com o projeto de resolução, homenagear “a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne” e evocar o seu exemplo de “fidelidade aos valores da liberdade e da justiça”. “Grande poeta, cidadã exemplar, portuguesa ilustre, europeia consciente, Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma das grandes figuras do nosso tempo. Na sua vida e na sua obra, há uma grandeza de ideais, de valores e de qualidades em que o país se reconhece e em que a democracia se revê”, pode ler-se no documento aprovado, que foi subscrito por todas as bancadas parlamentares. O próximo passo será o da constituição de um grupo de trabalho que definirá a data e o programa da trasladação.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, reconheceu olhar para o diploma aprovado com “grande orgulho”, opinião também partilhada pelo deputado social-democrata Nuno Encarnação, para o qual esta era a “homenagem que faltava” à escritora. Por sua vez, a deputada do CDS-PP Inês Teotónio Pereira defendeu que a medida representa “a melhor forma de o país prestar o tributo merecido e honrar o legado” de Sophia.
De recordar que a autora portuense foi a segunda mulher a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.

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