De acordo com o autarca, a câmara terá uma quebra de cinco milhões de euros nas receitas, sendo que cerca de dois milhões resultam do facto de dispensarem a cobrança de parte do IRS aos habitantes, arrecadando apenas 4% do imposto, para além da descida da derrama. Em declarações à Lusa, o presidente da câmara explicou ainda que a redução orçamental está também associada ao facto de a autarquia estar a executar as obras do QREN, pelo que não precisa de ter tantas “obras virtuais” como no ano passado. “A Câmara de Matosinhos ultrapassou os problemas que lhe foram criados pelo Tribunal de Contas, ao recusar o empréstimo de quatro milhões de euros e da venda do parque de campismo, que são cinco milhões. Conseguiu resolver os problemas que foram criados por essas duas operações, diminuindo a dívida de 159 milhões para 145 milhões e não tendo dívida a curto prazo”, salientou.
Da lista das principais preocupações do executivo para 2013 constam a recuperação do património, nomeadamente da Casa de Chá da Boa Nova e Real Vinícola, e a conclusão das obras na orla costeira. Guilherme Pinto informou ainda que, para o ano, ficarão concluídos cinco equipamentos sociais: o Lar de Santana, o Lar do Padre Ângelo Ferreira Pinto, o de Leça do Balio, ALADI e AAJUDE.
