A eleição está marcada para domingo, informou uma fonte à Lusa, adiantando que na lista do atual provedor, Jorge Cernadas mantém-se como presidente da Assembleia Geral e Joaquim Pamplona Rangel como presidente do Definitório.
No programa da recandidatura, António Tavares apresenta-se sob o lema “Esperança com Ambição”, afirmando-se “ciente que a continuidade representa reforma e mudança no sentido da sustentabilidade da instituição”.
Na equipa que vai gerir a SCMP figuram ainda Vítor Veloso, presidente da Liga Portuguesa contra o Cancro, os professores universitários Francisco Ribeiro da Silva, Francisco Castelo Branco, António Samagaio e António Brito, o médico António Canto Moniz e o padre Agostinho Jardim, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza.
O mandatário da lista é o irmão mais antigo da Santa Casa da Misericórdia do Porto, Nuno Lacerda.
“Num cenário de lista única, as eleições para os corpos sociais da Misericórdia do Porto revelam também o momento que a instituição vive de reformas e adaptação aos novos tempos”, lê-se no documento.
Para o candidato, “na segunda década do século XXI, uma organização da economia social tem de continuar a relevar o que é decisivo: assegurar talento, desenvolver tecnologias e promover tolerância”.
Nesse sentido, António Tavares acredita “que deve continuar um extenso programa de reformas preocupado no que deve ser um compromisso entre a tradição e a modernidade. Um compromisso a pensar no próximo”.
A caminho do seu terceiro mandato como provedor da Santa Casa, António Tavares foi o responsável, entre outras, pela construção do MIPO – Museu e Igreja da Misericórdia do Porto, da renovação do Palacete Araújo Porto e pela exploração do Centro de Reabilitação do Norte, que abrange três hospitais.