Andar de bicicleta vai passar a ser mais acessível. Numa medida que pretende estimular a mobilidade suave, serão cerca de 30km de arruamentos, com percursos prioritários para bicicletas, trotinetes e peões.
De acordo com o que referiu à Lusa, o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, e tal como cita o Porto Canal, referiu que “o centro da cidade tem de mudar”, pelo que o espaço público passará a ter arruamentos distintos: uns dedicados à circulação de automóveis, outros com limites rodoviários.
A ação municipal vai ser mais preponderante no centro da cidade, tendo como enfoque as seguintes zonas: ruas Álvares Cabral e Gonçalo Cristóvão (a norte), ruas da Restauração, D. Manuel II, Maternidade, Boa Nova e Boa Hora (a poente), e pelas ruas da Alegria e Fontaínhas (a nascente).
Ainda que o plano seja para cumprir, as obras terão início, quando as obras do metro estiverem concluídas e a acessibilidade for maior. Segundo o vereador, e tal como cita o Porto Canal, “queremos que o centro reabra com um paradigma diferente depois da conclusão das obras do metro”, num conjunto de obras para as quais se prevê um total de 3 anos.
Numa primeira etapa do projeto, esta terça-feira foram, também, anunciadas medidas de estímulo a menores velocidades, sendo que dos 12km englobados nesta fase, 3km são Zonas de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC), que já existiam na Invicta.
Assim, o Porto prepara-se, em breve, para ser uma cidade ainda mais convidativa a bicicletas, trotinetes e peões.
Foto: Porto Canal
