
Depois de, em junho do ano passado, ter contratado engenheiros de software no Porto, o Anchorage Digital Bank, primeiro banco de criptomoedas aprovado nos Estados Unidos da América, volta a contratar para o seu escritório instalado na cidade.
“As vagas, que deverão duplicar a equipa já existente até ao final do ano, são nas áreas de apoio ao cliente, gestão do produto, backend engineering, engineering manager e operations associate”, destaca o município do Porto, no seu portal de notícias.
O banco, criado em 2017, por Diogo Mónica, profissional em segurança informática e considerado um dos talentos sub-40 da “Fortune”, e o norte-americano Nathan McCauley, tornou-se numa “instituição regulamentada pelo Office of the Comptroller of the Currency (OCC), órgão independente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, o que o deixa em equivalência com qualquer outro banco tradicional”.
“Se for um banco e quiser comprar uma bitcoin diretamente numa aplicação bancária, vai à Anchorage e damos capacidade para fazer custódia das chaves privadas e partes técnicas. Também passa a ser possível a compra e venda destes ativos pelo banco”, explicou Diogo Mónica, a propósito do funcionamento do serviço, em entrevista ao “Dinheiro Vivo”.
Além de ser uma porta de entrada dos bancos, a Anchorage permite, ainda, guardar criptomoedas ou até abrir contas de depósito a prazo, com “um retorno de investimentos em bitcoin entre 5 e 7% todos os anos”.
Além do Porto, a empresa possui ainda três escritórios nos Estados Unidos.