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AMI

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Em declarações à Viva, a AMI explicou tratar-se de “um projeto socialmente responsável, que privilegia a produção nacional e respeita a sustentabilidade das empresas parceiras”. Conciliar a qualidade dos bens vendidos com o benefício do aumento da capacidade de resposta da organização aos múltiplos pedidos de ajuda é a grande meta do projeto. “Por um lado, (…) a AMI tentou proporcionar aos consumidores uma marca de produtos que respondesse às três vertentes da sustentabilidade: económica, ambiental e social. Por outro lado, sempre foi preocupação da AMI a sua independência financeira, pelo que estão sempre a ser pensados e desenvolvidos novos projetos”, explicou a entidade, acrescentando que, tendo em conta a atual crise e a crescente pressão social, se tornava “premente conseguir mais financiamento para a duplicação de respostas diárias” a dar nos centros sociais da ONG.

ami4Projeto “conseguiu juntar empresas concorrentes”

O SOS Pobreza foi lançado em julho deste ano e está, neste momento, “numa fase piloto para a maior parte das cadeiras aderentes”. Ainda assim, esclareceram os responsáveis, apesar de ser uma marca recente, a sociedade está a aderir à iniciativa. “Globalmente, está a corresponder às nossas expectativas. A verdade é que, com este projeto, a AMI conseguiu mobilizar diferentes atores para um projeto socialmente responsável a favor de uma causa comum específica, a luta contra a pobreza em Portugal”, reconheceu a organização.

Os grandes distribuidores estão a ter um papel fulcral no desenvolvimento da marca de solidariedade. “Para além dos produtores e fornecedores de serviços, todos eles nacionais, este projeto não seria possível de concretizar sem alguns dos grandes distribuidores a nível nacional – Jumbo, Continente, Pingo Doce e ELeclerc, El Corte Inglês e Staples – que acolheram, em condições especiais, esta ideia. E o que é certo é que o SOS Pobreza conseguiu juntar empresas concorrentes”, sublinhou a AMI.

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ami2Os preços de venda, esses, são considerados “justos”. “A marca foi concebida para um novo nicho de mercado, dirigida a todos os consumidores que querem ajudar a alavancar a economia portuguesa ao escolherem produtos nacionais de boa qualidade a um preço justo e que querem ser socialmente responsáveis, ao ajudar uma causa sem despender dinheiro extra, apenas comprando produtos de consumo básico, que fazem parte da sua ‘lista de supermercado’”, realçou a entidade. Apesar de ainda estar numa fase inicial de implementação, as receitas angariadas através da marca já possibilitaram a realização de 920 consultas de acompanhamento social nos centros Porta Amiga da AMI. A ONG espera, assim, conseguir “reforçar a sua atuação de combate à pobreza em Portugal”, utilizando as receitas para “dar uma resposta mais pronta e eficaz ao cada vez maior número de solicitações de apoio social”.

ami5“Portugueses cada vez mais solidários”

Apesar de uma inegável diminuição da disponibilidade financeira, de acordo com a AMI, “os portugueses continuam a ser cada vez mais solidários”. “Estamos muito confiantes na aceitação do público. Tradicionalmente, os consumidores reagem bem a produtos inovadores, como é o caso dos do SOS Pobreza”, garantiram os responsáveis.

Ainda assim, o trabalho da ONG está longe de ser concluído, tendo em conta o número crescente de cidadãos em dificuldades. “Só em Portugal, são mais de 15 mil as pessoas apoiadas diretamente pela AMI”, informou a organização, salientando que, este ano, ficou registado um aumento de 10% dos pedidos de ajuda em relação a 2011. A aposta na primeira marca de solidariedade vai, por isso, continuar a ser um dos vetores de ação da entidade. “Acreditamos que o SOS Pobreza tem muito potencial de crescimento e de afirmação porque tem na sua essência o estímulo à sustentabilidade, ao aumento da competitividade, dando igualmente um contributo para a manutenção dos postos de trabalho”, referiu, salientando a importância da partilha de valores sociais e do despertar de consciências que o projeto promove.

Texto: Mariana Albuquerque
Fotos: AMI

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