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AMI recorre às suas reservas financeiras para responder a pedidos de ajuda

“Nesta altura, a classe média e média baixa já estão com o cinto bem apertado e os donativos diminuem” na mesma proporção do aumento do número das solicitações, lamentou Fernando Nobre.
Em declarações à Lusa, o responsável referiu que, entre 2012 e 2013, “os donativos caíram na ordem dos 15 a 20%”, obrigando a AMI a utilizar as reservas que criou ao longo dos últimos anos. De acordo com os dados da entidade, nos primeiros três meses do ano, a AMI recebeu pedidos de ajuda de 8.890 pessoas. Das solicitações apresentadas, destacam-se as necessidades relacionadas com alojamento e ainda problemáticas de endividamento, rendas em atraso ou dificuldades em cumprir com o crédito à habitação. “Os números dos pedidos vão a par e passo com os números de desemprego e por isso é normal que este ano e no próximo ainda continuem a aumentar”, realçou o presidente.
Fernando Nobre realçou ainda temer que, com os cortes anunciados pelo Governo, a situação venha a agravar-se, obrigando mais pessoas a recorrerem à instituição.

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