De acordo com Bruno Madeira, estudante da Faculdade de Letras (FLUP) e um dos organizadores do protesto, os preços praticados nas cantinas são um dos aspetos contestados, “assim como todos os outros problemas que o Ensino Superior enfrenta atualmente, desde os novos cortes que o Orçamento do Estado prevê para a Educação às propinas, ao Processo de Bolonha e ao Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior”. O aluno sublinhou ainda, a propósito do aumento de preços nas cantinas, que as senhas de refeição têm subido “à razão de 15 a 20 cêntimos por ano”. “Parece pouca coisa mas, fazendo contas a uma ou duas refeições diárias, no final do mês e de um ano é muito dinheiro”, frisou.
Além disso, para Bruno Madeira, a Ação Social Escolar “cada vez é mais curta e cada vez abrange menos estudantes”, estando também na origem da “invasão” de amanhã. O protesto arrancará às 12h30 nas várias cantinas das instalações de Ensino Superior e visa ser mais “um passo” rumo à manifestação nacional marcada para o dia 19, no Largo de Camões, em Lisboa. “Contamos que a adesão seja grande, porque sentimos o descontentamento que há nas várias faculdades da UP e nos politécnicos do Porto”, referiu.