Os encarregados de educação têm vindo a chamar a atenção para o nervosismo dos alunos e questionam a necessidade dos exames, que apresentam um peso de 25% na nota final. No próximo ano, o peso dos exames será ainda maior, atingindo os 30%. Ainda assim, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) considera que esta avaliação externa pretende promover “o sucesso dos alunos com base num caminho de maior rigor e exigência”.
Para além de estarem numa escola diferente, os alunos serão vigiados por dois professores desconhecidos, já que as regras obrigam a que sejam de outro ciclo de ensino e de uma disciplina diferente à do exame que está a decorrer. No total, serão cerca de dez mil docentes, segundo estimativas do MEC. O resultado das provas será conhecido no dia 12 de junho. Os alunos que não conseguirem atingir os objetivos terão aulas de recuperação.
Um dos aspetos que gerou mais polémica foi o facto de os exames serem feitos fora da escola dos alunos, devido à dificuldade de assegurar a deslocação. No entanto, o MEC garante que as situações estão resolvidas. “A deslocação de alunos é uma prática que não é nova nem decorre da realização das provas finais, porquanto já vinha sendo adotada em anos anteriores quando da realização das provas de aferição”, garantiu, sublinhando que, em caso de necessidade, os diretores poderão optar por medidas alternativas como “a deslocação de professores em vez de alunos”.
