Em declarações à Lusa, o dirigente defendeu que as averiguações “devem ter também consequências penais”, sublinhando que os polícias envolvidos nos incidentes deverão ser “julgados em tribunal” devido à existência de “indícios claros de atentado à liberdade de informar”.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, determinou ontem a instauração de um processo disciplinar ao agente envolvido nas agressões à fotojornalista da France Press, assim como a abertura de um inquérito para continuar a investigação no caso do fotojornalista da Lusa, também agredido.
A propósito dos incidentes, Alfredo Maia revelou que o Sindicato está a organizar um debate com sessões no Porto e em Lisboa destinado à classe jornalística, para que se encontrem propostas para evitar situações do género. Uma das medidas apontadas pelo presidente do sindicato é a exibição da carteira profissional pelos jornalistas que acompanhem situações de conflito, de modo a “afirmar o estatuto de neutralidade face aos contentores nesses cenários”.
