A Câmara do Porto promete não perdoar aqueles que desrespeitarem as condições de uso das trotinetes e bicicletas elétricas. Desde o ano de 2020, a autarquia disponibilizou 200 pontos de partilha, capazes de albergar 2700 veículos do género suprarreferido.
Dessa forma, a Polícia Municipal (PM) vai ter um cuidado adicional, mais apertado, em fiscalizar e certificar-se de que as regras são cumpridas, por quem usa as trotinetes e as bicicletas.
A medida foi tomada, atendendo ao facto de que são recorrentes as infrações observáveis pelos utilizadores. A título exemplificativo, pode ler-se, no portal de notícias da Câmara do Porto, que, entre várias ocorrências, aconteceu “uma denúncia de ocupação indevida de um lugar de estacionamento afeto a um utilizador com mobilidade reduzida”.
A propósito da sobrelotação de pontos de partilha, a comissária da Polícia Municipal, Daniela Fernandes, deixou bem claro que “uma das obrigações dos operadores é manter o ponto regularizado e isso levou a que os utilizadores colocassem as trotinetes num parque afeto a portadores de deficiência. Atuamos em conformidade para que esses pudessem estacionar os veículos” (via Porto.).
Para além de condenar aqueles que prevaricam, a maior supervisão acontece com o intuito de proteger e dar maior segurança aos peões. Numa altura em que a fiscalização é diária, a agente da Polícia Municipal refere, e tal como cita o portal de notícias da Câmara do Porto, que “desde que começamos as ações de fiscalização denotamos um decréscimo do número de infrações detetadas, principalmente ao nível do estacionamento deste tipo de veículos”.
Embora se faça sentir uma diminuição de infrações, continua a ser visível o uso de trotinetes ou bicicletas elétricas em cima de passeios, destinados à circulação pedonal.
Quando são detetadas infrações deste género, a comissária da PM garante que “os veículos são levados para o Silo Auto para que, mais tarde, possam ser levantados pelos operadores e imputada a contraordenação”.
