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“Ainda não é tempo do desconfinamento”, diz Costa. Novo Estado de Emergência “sem alterações”.

“Ainda não é tempo do desconfinamento”, diz Costa. Novo Estado de Emergência “sem alterações”.

Um dia depois da Assembleia da República ter aprovado o 12.º Estado de Emergência em Portugal, que entra em vigor a partir da meia-noite de terça-feira, 2 de março, o primeiro-ministro falou ao país e garantiu que este irá continuar “sem alterações”. 

“A reunião do Conselho de Ministros de hoje [sexta-feira], e como era expectável, aprovou sem qualquer alteração a renovação do decreto-lei que há 15 dias tínhamos aprovado”, afirmou.

Segundo António Costa, as medidas adotadas têm produzido “os efeitos desejados no controlo da pandemia”, assistindo-se a uma “redução e estabilização do fator de transmissibilidade da doença (o R) e uma continuidade de uma evolução positiva no número de novos casos por dia”. 

Contudo, alertou, “ainda não é tempo do desconfinamento”. “Temos tido melhorias, mas todas as melhorias são relativas”, sublinhou, explicando que o país está melhor relativamente à pior situação que alguma vez viveu nesta pandemia. “Estamos muito melhor do que estávamos há 15 dias, há três semanas, há um mês, mas estamos ainda quatro vezes pior do que no dia em que iniciámos o desconfinamento, em maio passado”. 

Ainda que as medidas estejam a produzir os efeitos desejados, o chefe do Governo refere que “estamos ainda longe de nos podermos comparar quer com a situação em que estávamos quando iniciámos o desconfinamento em maio passado, quer da situação em que estávamos em setembro quando declarámos o primeiro Estado de Contingência”. 

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As razões apresentadas por António Costa para a emergência “sem alterações” prendem-se também com a “incidência muito elevada da variante britânica” que ainda se encontra entre os novos casos de infeção em Portugal. “Pela elevada prevalência da variante britânica e das vicissitudes da produção e distribuição das vacinas, tudo recomenda que adotemos a maior prudência [no que respeita ao desconfinamento]”, sublinhou. 

Sem adiantar qualquer pormenor, o primeiro-ministro revelou que o plano de desconfinamento será apresentado no próximo dia 11 de março. Tratar-se-á de um “plano gradual”, à semelhança do que aconteceu no desconfinamento de maio, que irá “abranger sucessivas atividades e que será guiado por um conjunto de critérios objetivos” que permitirão avaliar a evolução da pandemia. 

“”Não vou neste momento começar a especular sobre quando começaremos com o plano de desconfinamento, porque isso depende de saber em que ponto estaremos da pandemia de covid-19 no dia 11 de março. O meu desejo é seguramente o desejo de todos: Que em 11 de março seja possível avançar para o desconfinamento”, completou. 

Foto: Governo de Portugal

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