De forma a minimizar o desperdício do bem precioso que é a água, a empresa municipal Águas do Porto está a substituir algumas condutas em pontos estratégicos da cidade. Além disso, lançou uma campanha para sensibilizar a população para o valor da água e a necessidade do combate ao desperdício.
Sabia que uma torneira a pingar de cinco em cinco, no final do dia terão sido gastos 30 litros de água? E que um autoclismo avariado poderá gastar 750 litros de água por dia? Afinal, quanto vale a água que usamos?
Sensibilizar todos aqueles que vivem, trabalham ou visitam o Porto para a necessidade de um uso racional e eficiente deste recurso e consciencializá-los para o valor da água são os objetivos da campanha promovida pela Águas do Porto, que já está nas ruas da cidade.
“O nosso compromisso, a tua cidade. O futuro de todos” é a assinatura da comunicação da empresa municipal que, para evitar possíveis roturas e garantir que a água chega a todos com a qualidade adequada, está a efetuar diversas intervenções na rede de infraestruturas de distribuição de água, incluindo a substituição de algumas condutas, num projeto financiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
Segundo indica o portal autarquia, no final de 2019, a Águas do Porto atingiu um “mínimo histórico no índice de água não faturada. Esse valor cifrou-se em 17%, o que representa uma qualidade de serviço boa, de acordo com os valores de referência da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos”.
O resultado foi obtido graças a várias ações levadas a cabo pela empresa municipal, como “o controlo ativo de perdas, a rápida intervenção na reparação de roturas e avarias, a substituição dos contadores anómalos, o controlo dos ilícitos, a constante monitorização e controlo em tempo real da rede, assim como os investimentos realizados na remodelação da rede de abastecimento de água e na renovação do parque de contadores”.
De salientar que, no início de abril, o Laboratório da Águas do Porto revelou ter efetuado análises à água de abastecimento público, sendo que o indicador de “água segura” era praticamente de 100%.
